Estádio Baetão

O Estádio Municipal Giglio Portugal Pichinin pertence à Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo e faz parte do Complexo Esportivo Prefeito Geraldo Faria Rodrigues. É muito conhecido e marcado por suas arquibancadas tortas, desnível causado porque elas foram construídas sob a encosta que acompanha a ladeira íngreme da Rua Agostinho Luís Piato, atrás do gol oposto ao dos vestiários. Também foi um dos primeiros estádios de futebol no Brasil a optar pelo uso de grama sintética.

O estádio foi palco do sucesso do Aliança de São Bernardo (que depois se fundiu ao EC São Bernardo) durante os anos 1970, quando em seis participações na Série A2 do Campeonato Paulista, a equipe bateu na trave por três vezes para subir à elite. Foi ainda casa dos jogos do EC São Bernardo no retorno ao futebol profissional, em 2010, até algumas rodadas iniciais da Série A3 do Campeonato Paulista de 2018, primeiro ano da equipe após deixar a Segunda Divisão.

Foi casa do Palestra de São Bernardo, que até 2012 também disputava a Segunda Divisão do Campeonato Paulista, mas atualmente se encontra licenciado de competições em todas as categorias e já não possui nenhuma ligação com a rotina atual do estádio.

Atualmente, o Baetão não pode receber jogos profissionais federados, pois desde 2020 a Federação Paulista de Futebol passou a exigir a medida padrão de 105x68m. O estádio possui uma dificuldade geológica que impede que essa requisição seja atendida sem uma considerável reforma.

No entanto, desde 2022, o estádio voltou a ser a sede da cidade de São Bernardo do Campo para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nesta competição, apenas o EC São Bernardo, dentre os três clubes citadinos que constam no site da Federação Paulista de Futebol, tem representado o município.