Jogos de Copinha são sempre muito legais. Times que a gente nunca imaginou enfrentam outros com nome e prestígio no futebol nacional, em estádios mais aleatórios impossíveis. Era o que acontecia na tarde de 3 de janeiro de 2020, quando Avaí enfrentava o CENA, ou Nova Andradina, do Mato Grosso do Sul.
Se podemos dizer que em alguns casos são comuns que essas equipes menores aprontem das suas, não era o que estava acontecendo naquele dia. O bom público no estádio de Mauá assistia a uma vitória fácil do Avaí, por 4×0, sem que o CENA pudesse oferecer qualquer resistência.
Lá pelas tantas, o treinador da equipe catarinense optou por fazer uma alteração no ataque, colocando o atacante reserva. Àquela altura pensávamos que o jogo já estava decidido, e ainda mais quando o jogador que entrou, no primeiro lance em campo, recebeu a bola na frente sozinho, driblou o goleiro e ficou com o gol aberto à sua frente para fazer o quinto gol. Mas invés de chutar, ele rolou a bola de lado, para o companheiro que acompanhava a jogada, que só empurrou pro gol. O único problema era que o companheiro estava à frente da linha da bola, e o gol feito foi bizarra, mas corretamente, anulado.
E institivamente, a sorte do Avaí mudou. O CENA foi pra cima, começou a atacar, e quando ninguém esperava mais nada, diminuiu. Depois fez o segundo, e já nos acréscimos o terceiro. O Avaí baqueou de uma forma inacreditável em campo, e demonstrava que não ia conseguir segurar o placar. Porém, a sorte voltou no finalzinho, uma vez que o CENA teve duas chances claras de gol: em uma parou na trave, e na outra o goleiro fez uma linda defesa. Agora, o quinto gol da equipe teria mudado bastante esse prognóstico, não? Certamente. No estádio pareceu que o CENA deixou de se defender pra atacar e conseguiu os gols. Se tomasse o quinto, muito provavelmente teria reforçado ainda mais a defesa pra não tomar mais. Mas isso fica no campo do “se”. É impossível de saber.